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Especial Vitaminas
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 Especial Vitaminas: Vitamina A 

vitamina a

 

Fundamental no combate à ação dos radicais livres - que aceleram o processo de envelhecimento e estão relacionados às doença degenerativas como a catarata e o câncer - os benefícios do seu consumo vão muito além

A cenoura, a abóbora, a manga, a batata doce. Nenhum desses alimentos contém
vitamina A!

Isso mesmo que você leu, ao contrário
do que se imagina, nós não consumimos alimentos ricos em vitamina A, mas sim em substâncias que são capazes de transformar na forma ativa desse poderoso nutriente.

De acordo com os especialistas, o mais comum é consumirmos dois grupos diferentes dessas substâncias: as que
são pré-vitamina e as que são pró-vitamina A.

“Nós encontramos a vitamina A pré-formada sob forma de retinol, retinil ou ácido retinóico nos alimentos de origem animal”, explica a nutricionista
funcional Bianca Miniguini, da Health Choice Consultoria.

“Já nos alimentos de origem vegetal encontramos os carotenóides, que podem vir a se transformar em vitamina A”.
Os carotenóides são as substâncias
que dão pigmento aos vegetais.
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“Apesar de existirem mais de 600 carotenóides já catalogados nem todos
dão origem à vitamina A”, esclarece
Bianca.

“Para se transformar em vitamina A,
a célula do caroteinóide deve conter
um anel chamado de betaianona”, diz. Para se ter uma ideia, essa particularidade pode estar ligada ao clima, solo e outros fatores da produção
dos alimentos. Os carotenóides mais importantes precursores de vitamina A são beta-caroteno, o licopeno e as antocininas que originam as cores amareladas, avermelhadas e arroxeadas, respectivamente, às frutas e legumes.

Para a Dra. Andrea Dario Frias, PhD em nutrição, “entre eles o beta-caroteno é o que mais se converte em vitamina A no organismo”, diz a especialista.

“Considero ele uma das formas mais seguras de fazer a suplementação pró-vitamina A.

Bastante estável, esse caroteinóide
fica um período armazenado no organismo e só vai se converter em vitamina A se realmente houver necessidade”.
E a nutricionista Bianca Miniguini complementa: “É no fígado e sob a reação com diferentes elementos 

que a vitamina A sofre essas transformações”.

Além dos listados no início do
texto, os vegetais ricos em pró-vitamina
A, ou seja, os carotenóides, são: tomate, couve, espinafre, brócolis,
pimentão amarelo e mamão.

Já a pré-vitamina A, ou seja, o retinol,
está presente nos alimentos de origem animal como: óleo de fígado de bacalhau, fígado, leites do tipo integral, manteiga e queijos amarelos, gemas de ovos e sardinha.

PODEROSO ANTIOXIDANTE
Para entender a importância de manter a ingestão regular de fontes desse nutriente é preciso primeiro entender sua relação com o combate aos radicais livres.

“Diariamente nosso organismo passa por uma série de eventos, como a radiação
solar, a poluição, a ingestão excessiva
de gorduras, que geram moléculas
instáveis chamadas radicais livres”,
explica Dra. Andrea.

“Esses radicais livres aceleram o processo de envelhecimento e degeneração celular que resultam em problemas que
vão desde rugas e manchas a doenças
degenerativas mais graves como a catarata e o câncer”.

Famosa entre os dermatologistas, as formas de vitamina A podem ter diferentes funções que favorecem
a saúde e a beleza da pele.

“Precursor de vitamina A, o beta-caroteno atua sobre a melanina do organismo trazendo uma cor mais escura
e ajudando a obter e manter o tão procurado bronzeado do verão”, diz a Dra. Andrea.

“Existem estudos que comprovam a eficiência desse carotenóide como coadjuvante na proteção dos raios ultravioletas. Mas nada de deixar o protetor de lado!”.

A forma de retinol e ácido retinóico
está presente em inúmeras fórmulas cosméticas e a nutricionista Bianca explica porque. “Ela atua na expressão dos genes que modulam a queratina e o colágeno, fundamentais para manter a elasticidade e a saúde da pele”.

Outra importante função da vitamina
A está ligada ao fator imunológico,
nos tornando mais resistentes
a infecções e inflamações. “Ela fortalece o sistema imunológico porque
aumenta a produção dos linfócitos,
que são as células de defesa do organismo”.

A vitamina tem ainda uma função sobre a produção de muco, que são líquidos que protegem nossa boca e nariz, por exemplo. Além disso, ela favorece o paladar e a audição.

QUANDO SUPLEMENTAR?

Para detectar a deficiência da vitamina
no organismo, a nutricionista funcional Bianca Miniguini utiliza dois recursos: uma anaminese bem detalhada – que vai apontar problemas como a queda de cabelo, acne e outros problemas de pele – e um recordatório alimentar – que trará dados dos hábitos alimentares da
pessoa. 

“Existe um exame que detecta a deficiência, mas é extremamente
burocrático para ser realizado. Com
esses recursos é possível saber se a
dieta está dando conta da recomendação
diária da vitamina”.

A especialista afirma que quase
sempre costuma indicar a suplementação
porque dificilmente as pessoas realizam uma dieta equilibrada.

Fumantes, pessoas que fazem uso de medicamentos contraceptivos e para o controle de pressão e que consomem álcool com muita frequência passam por um processo muito acelerado de produção de radicais livres e devem estar atentos
ao consumo de vitamina A.

Um dos períodos onde a suplementação
com a vitamina é recomendada é a gestação e o período de amamentação, conforme explica Bianca Bertotti Bueno, treinadora de gestantes, estudante de Nutrição e consultora da NutracomVoxxSupplements.

“A vitamina A é essencial para o crescimento, diferenciação celular, desenvolvimento fetal e desenvolvimento
dos tecidos maternos.

Estas necessidades aumentam substancialmente no terceiro trimestre
de gravidez, quando o crescimento
fetal é mais rápido”, diz.

Por isso, gestantes e lactantes também entram no grupo de pessoas que precisam fazer uso de suplementos de Vitamina A.

“As gestantes adolescentes devem consumir 750 microgramas de vitamina A por dia e as adultas, de 19 a 50 anos, 770 microgramas”, diz. “Já as lactantes
adolescentes precisam de 1200 microgramas de vitamina A por dia e as
adultas de 1300”.

Confira na tabela recomendações diárias para outras faixas etárias.

A suplementação com vitamina A também pode reduzir em até 15% o risco de morte em recém nascidos.

A comprovação é de uma pesquisa realizada na Ásia, que envolveu 16 mil bebês. “O motivo é simples: esta vitamina reduz a gravidade
das infecções, como a infecção
respiratória aguda e diarreia, mantém
a saúde da visão e dos olhos e
é fundamental para o crescimento
saudável das crianças.

Mas é bom lembrar que esta ingestão deve ser feita com um indicativo do médico
que saberá a dose adequada, pois
o excesso desta vitamina pode ser
tóxico ao organismo”, ressalta a Dra.
Natasha Slhessarenko, da DASA Medicina
Diagnóstica.

QUANTO CONSUMIR?

Confira a recomendação de ingestão diária de vitamina A em cada faixa etária:

Crianças (entre 4 e 8 anos) – 400 microgramas de retinol equivalente

Pré-adolescentes (entre 9 e 13 anos) - 600 microgramas de retinol equivalente

Adolescentes (entre 14 e 19 anos) – 900 microgramas de retinol equivalente

Mulheres adultas – 700 microgramas de retinol equivalente

Homens adultos - 900 microgramas de retinol equivalente

As vitaminas são sensíveis ao processo de oxidação, em contato com o oxigênio,
a luz, o calor e outras interações ambientais perdem sua capacidade de trazer benefícios ao organismo.
Com a vitamina A e seus precursores não
é diferente. “Quando falamos das fontes de origem animal, e da vitamina A em forma de retinol, essa perda é um pouco maior do que na comparação aos carotenóides. 
Congele os alimentos de origem animal e procure cortar o menos possível os vegetais, pois isso aumenta as superfícies de contato que atua nesse processo de oxidação”. Para os alimentos que serão consumidos da forma crua, a especialista também tem uma estratégia para preservar o nutriente. “Deixe para cortar ou ralar os legumes e vegetais próximos ao momento do consumo”